Posted: 24-10-2019
Category: Mercado Imobiliário
Tagged: caixa econômica federal, caixa econômica federal, econômica, fgts, imobiliario, juros, juros baixos, sinduscon
A Caixa Econômica Federal anunciou, ontem (8), a redução de juros nas linhas de crédito imobiliário que utilizam recursos da poupança. A novidade segue na tentativa de ganhar mais competitividade em relação às outras instituições financeiras, que também anunciaram juros semelhantes. Especialistas apontam que a medida deve impulsionar os financiamentos de imóveis para a classe média.
Na visão de André Montenegro, presidente do Sindicato das Construtoras do Ceará (Sinduscon-CE), a classe média será a mais beneficiada com as mudanças. "Os imóveis com juros do FGTS, que são mais baratos, vão até R$ 180 mil. Quando você baixa a taxa de juros para 7,5%, ela fica quase equivalente ao que é taxado para imóveis comprados pela classe mais alta, então vai ter mais procura, com certeza. Nessa mudança, você consegue fazer uma prestação mais barata. Isso quer dizer que a pessoa ganha uma capacidade de compra maior em torno de 5% a 10%. Quando você reduz os juros, é bom pra todo mundo", diz.
As reduções de taxas da Caixa ocorreram no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), para imóveis avaliados em até R$ 1,5 milhão - no qual é permitido o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)-, como também nos imóveis mais caros, enquadrados no Sistema Financeiro imobiliário (SFI), que possibilita o uso do Fundo.
Para quem atua no mercado de corretores, a cartela de opções de imóveis no Estado já é voltada, principlamente, para consumidores da classe média.
"Em agosto, a Caixa lançou uma linha de crédito com indexador do IPCA, mas ele é restrito, pois exige uma renda maior. E esses bancos visualizaram esse público de classe média, que compra pelo SFH. No nosso mercado, 90% estão dentro desse nicho, tirando o público do programa 'Minha Casa, Minha Vida'", explica Natalina Gonçalves, coordenadora do núcleo do Vale do Jaguaribe, do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará (Creci-CE).
Recentemente, o Itaú também anunciou a redução dos juros de crédito imobiliário para 7,45% mais a taxa referencial (TR). No mesmo sentido, o Bradesco reduziu a taxa, ficando a partir de 7,30% mais a TR. E para acompanhar o leque de vantagens oferecidos pelas instituições privadas, a Caixa pretende acirrar a competitividade.
"Isso se chama concorrência. Os bancos privados passaram a oferecer taxas mais acessíveis, como é o caso do Bradesco e Itaú. Mas a Caixa acompanhou, já que ela tem mais de 75% de participação no mercado. E quem ganha é o consumidor, juntamente com as construtoras e o mercado como um todo", afirma Montenegro.
Na prática, a taxa mínima da Caixa caiu de 8,5% para 7,5%, além da TR - indicador geral instituído pelo Banco Central do Brasil para calcular o rendimento de determinadas aplicações, inclusive financiamentos imobiliários. Já a máxima saiu de 9,75% para 9,5%. Atualmente, a Selic (taxa básica de juros da economia) é de 6%, o que garante mais controle das instituições financeiras nas reservas bancárias.
A perspectiva do setor imobiliário é de que a taxa básica da economia brasileira termine 2019 em 5%, o que pode impulsionar o mercado.
De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito imobiliário e Poupança (Abecip), na comparação com o primeiro semestre de 2019, ante igual período do ano passado, houve uma queda de 0,83% nos valores financiados de imóveis no Ceará, totalizando R$ 811 milhões contra R$ 818 milhões em 2018. Na contramão, a quantidade de unidades vendidas teve um salto de 9,63%, registrando 3.198 unidades ante as 2.917 em 2018.
Para explicar esse contraste, Bia Pontes, coordenadora do convênio entre o Creci-CE e a Caixa, argumenta que o aumento na quantidade de imóveis vendidos se deu porque, no início do ano, várias corretoras ainda possuíam imóveis em estoque e não quiseram ficar com déficit em vendas.
"Até julho, o mercado ainda vivia a expectativa das discussões em relação às reformas da Previdência. Neste ano, houve a realização de vários feirões, em convênio com as construtoras em diversos Estados, que foram influenciadores no aumento de unidades vendidas, justamente porque as construtoras ainda têm estoque. Para não ficar no prejuízo, muitas ofereceram condições diferenciadas para vender mais imóveis", explica.
Já em relação às expectativas para o fechamento de 2019, após tantas mudanças emjuros de crédito imobiliário, Bia Pontes relata que muitos consumidores cearenses já vinham realizando simulações das condições de financiamento, mas aguardavam condições para comprar.
"Até agora, nenhum outro banco assumiu os mesmos juros e nem a variação atrelada à inflação. E com essa novidade, isso vai fortalecer ainda mais a relação dos clientes. Nós temos uma grande demanda de pessoas que já fizeram a simulação e estavam aguardando juros mais baixos", diz.
Para Montenegro, outro aspecto da disparidade dos percentuais é a alta participação da Caixa econômica no mercado de financiamentos imobiliários (75%). O Banco oferece um grande volume de imóveis, mas com preços mais baixos do que a média.
"As pessoas financiam mais imóveis com a Caixa, que normalmente possui mais unidades, embora o valor seja menor. Tanto as empresas estão oferecendo mais vantagens, como também têm oferecido unidades mais econômicas", analisa.
Autor: Bernadeth Vasconcelos
Fonte:Link para a matéria original.
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