Posted: 27-06-2019
Category: sustentabilidade
Tagged: carvão, ceará, edp, edp brasil
Aplicação ambientalmente sustentável provém de subprodutos da geração das UTEs Pecem I e II, substituindo até 95% de solo comum na base do asfalto. Projeto de P&D acontece em parceria com a Universidade Federal do Ceará da Agência Canal Energia Compartilhar.
A edp e Eneva entregaram na última terça-feira, 11 de junho, a primeira estrada do Ceará que reutiliza cinzas de carvão na pavimentação, formando um composto asfáltico inovador e sustentável. Os resíduos são subprodutos oriundos da geração de energia do Complexo Termelétrico de Pecém, no Ceará, composto pela UTE Pecém I, sob gestão da edp Brasil, e pela UTE Pecém II, administrada pela Eneva. As cinzas são usadas em duas camadas que formam a base da estrada. Em uma delas, o material substitui 50% de solo comum. Na outra, representa 95% da composição. É a primeira vez que esse tipo de aplicação é utilizado fora de ensaios laboratoriais.
O estudo para o desenvolvimento do composto iniciou-se em 2015 e conta com participação da Universidade Federal do Ceará (UFC). Ao todo, o projeto recebeu investimento de R$ 4,1 milhões. A via de 1,3 quilômetro de extensão e 12 metros de largura receberá tráfego de caminhões com insumos, ônibus de transporte de funcionários e veículos particulares. O ganho ambiental ocorre pela utilização de cinzas do carvão - subprodutos da geração de energia como matéria-prima.
Na visão do diretor de geração da edp Brasil, Lourival Teixeira, a inauguração da estrada deixa um legado e mostra que atitudes corporativas que justificam o reconhecimento, como o do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3. A substituição do solo natural na composição do asfalto traz ganhos ambientais e econômicos, completou.
Para ele, a principal possibilidade que se abre com a pesquisa e aplicação prática das cinzas de carvão como insumo asfáltico é evitar a exploração de jazidas naturais para extrair solo nativo, prevenindo a degradação ambiental. Além disso, afirmou que a UFC irá elaborar um Manual de Uso contendo normas e instruções de serviço que servirão de apoio e incentivo à concepção de pavimentos com utilização das cinzas oriundas de termelétricas.
Essa não é a primeira pesquisa realizada pela edp Brasil com o objetivo de reutilizar as cinzas de carvão mineral. Em 2016, a unidade administrativa da UTE Pecém empregou aproximadamente R$ 5,8 milhões em estudos para investigar a adição desses resíduos à massa que forma os blocos de concreto utilizados na construção das paredes, na massa do meio fio e no calçamento externo da unidade, tanto nos passeios quanto nas pistas de circulação de veículos.
Desenvolvida em parceria a Universidade Federal do Ceará e Faculdade de Tecnologia do Nordeste (Fatene), a composição utiliza 95% de insumo tradicional e 5% de cinza. As peças pré-moldadas são feitas com adição de cimento e de uma série de outros componentes. Os agregados mais tradicionais são areia e pó de pedra. Nesse caso, uma parte desses materiais foi substituída pela cinza.
Autor:DA AGÊNCIA CANAL ENERGIA
Fonte:Link para a matéria original.
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Os aditivos para concreto são incorporados na mistura entre cimento, água, areia e brita para
dar características especiais ao concreto. Essas substâncias alteram as propriedades do material no
estado fresco e thumbendurecido, podendo ser exploradas para ampliar as qualidades e minimizar possîveis desvantagens das
misturas sem os aditivos.
O concreto aditivado pode ter sua trabalhabilidade, resistência, compacidade, entre outras
propriedades, melhoradas, bem como permeabilidade, retração e absorção de água reduzidas.
Algumas das substâncias utilizadas na composição do concreto aditivado são os superplastificantes, retardadores de pega, aceleradores de pega e incorporadores de ar, entre outros. O preparo pode ser feito tanto em centrais, no modelo de concreto usinado, quanto nos canteiros de obras.
Desenvolvido para argamassa de assentamento, chapisco e reboco. O Aditivo de Cimento ATRAI MASSA reduz em até 100% o uso de cal.
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